terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Volta às aulas!


Enfim o ano realmente se inicia. A maioria dos pais dão graças a Deus, pois já não tinham mais opções de entretenimento para seus filhos, sem falar no $$$ para bancar tudo isso. Eu confesso que faço parte dessa estatística. Já não tinha mais opções para distraí-la.

As aulas da minha filha começam amanhã e hoje foi a reunião de pais para conhecer os novos professores e para esclarecerem algumas mudanças, afinal, ela agora foi para o 2º ano do ensino fundamental, a antiga 1ª série. A partir de agora não tem mais tia pra cá, tia pra lá, é professora. 
Todos devem ser responsáveis por seu material e passarão a ter o calendário das matérias. Eles orientaram a deixarmos eles mesmos arrumarem suas mochilas com o material necessário para cada dia da semana. Eu acho ótimo. Eu queria mesmo mudar um pouco a rotina aqui em casa com relação a essas coisas. Normalmente eu arrumava a lancheira, a mochila, corrigia os trabalhos de casa à medida que ela ia fazendo, enfim, não deixava ela ser responsável pelas coisas dela. Tudo bem, ela só tem seis anos, mas é de pequeno que se aprende. Então decidi esperar o ano acabar e prometi que em 2014 seria diferente.

Hoje conversei com ela e expliquei a importância de ser responsável por suas coisas e como ela deveria fazer. Falei, também, sobre os trabalhos de casa, onde eu normalmente a ajudava a fazer e agora não ajudarei mais e nem tão pouco vou corrigir. Prefiro que ela faça sozinha, uma vez que a própria professora afirmou que todo conteúdo enviado para casa foi falado em sala de aula, portanto, ela precisa testar o que aprendeu. Antigamente eu corrigia e ela, claro, sempre ganhava um “muito bom”. Quero que ela erre e seja corrigida pela professora. Claro que em caso de alguma dúvida não deixarei de ajudar.

Quanto ao material, também expliquei a necessidade de que ela arrume a mochila todos os dias para a próxima aula. Claro que, escondida, vou conferir se ela fez a coisa certa.

Além do calendário de matérias, criamos, juntas, uma rotina diárias para que ela não se perca em seus compromissos. Acho que a organização faz com que as coisas funcionem sem estresse.

Relacionamos as atividades e assim fica mais fácil até ela acostumar com as coisas que precisa fazer. A intenção é acabar com aquela história de ficar se desgastando em mandar mais de vinte vezes a criança ir tomar banho, fazer o dever. Acredito que com o quadro de tarefas, incluindo higiene e lazer, ela consiga assimilar melhor e daqui a pouco nem precise do quadro.

Com relação ao material, queria ter comprado tudo em dezembro, mas com a correria de final de ano e o período em que ficamos viajando, as coisas ficaram para janeiro. Optei por comprar o material ao invés de pagar a tal taxa no colégio. Há um tempo atrás pesquisei e confirmei que gastaria bem menos se eu mesma comprasse. Claro que para muitos essa opção caiu do céu. Realmente sair para comprar material escolar não é tarefa fácil e exige muita paciência.

Os livros eu sofri um pouco. Havia comprado tudo pela internet em uma livraria conhecidíssima, mas após todo procedimento ser feito e aguardar por 12 dias pelos livros, eles simplesmente cancelaram minha compra alegando que ocorreu um problema com a operadora do cartão de crédito. Oi? Não poderiam ter feito contato comigo? Infelizmente isso me atrapalhou e muito. Ontem precisei correr atrás dos livros e nem todos estavam disponíveis. Lição disso: Nunca mais compro livros escolares pela internet.

Tudo em ordem, agora só falta colocar em prática.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Reforma!




Reforma! Palavrinha assustadora!

Por mais que você conte com uma estrutura profissional envolvendo arquitetos, engenheiros e construtoras, ainda assim você sente aquele frio na espinha só de pensar no caos que sua casa vai se transformar. Eu não sei o que é pior, esperar do lado de fora ou conviver com a obra. Já experimentei esperar do lado de fora e confesso que não foi muito positivo. A ansiedade era enorme e parecia que nunca ia acabar. Por fim ficaram coisas pendentes e eu ainda precisei conviver com obra dentro de casa, mesmo que por um período pequeno.

Hoje a situação é bem diferente e bem mais assustadora, e com certeza não vai ter arquiteto ou construtor que me deixe tranquila.

Nos mudamos para uma casa três vezes maior que nosso apartamento, fora a parte externa e tudo, literalmente tudo, será reformado.

Já li várias matérias sobre reforma e como se planejar para que não tenha surpresas ou aborrecimentos, mas a verdade seja dita, uma reforma sempre será uma caixinha de surpresas independente do planejamento e assessoria que você tenha.
 
Além de contar com um arquiteto, afinal precisamos de alguém que entenda do assunto não só para melhorar os meus rabiscos como também confirmar se realmente eu posso tirar as paredes de onde nem deveriam ter sido construídas.
 
Então, eu mesma, estou montando um relatório dividido por áreas, como garagem, hall, 1º pavimento, 2º pavimento, área externa, anexo e cobertura. Dentro de cada área surgem os cômodos e seus detalhes.
 
Para cada cômodo estou relacionando cada detalhe do que deve ser feito, desde alvenaria, instalação elétrica à decoração. Estou tentando relacionar o máximo de detalhes além de desenhar cada coisa e identificar para que fique bem claro a todos os que trabalharão no local.
 Isso também ajuda ao arquiteto.
 
Porque resolvi fazer isso? Muitas vezes as coisa não ficam esclarecidas o suficiente e você acaba se aborrecendo. Por mais que exista um contrato detalhado sobre os serviços que serão executados, ainda assim surgem problemas.
 
Fora aquelas situações onde não existe contrato, quando é uma pequena reforma. 
 
Quer um exemplo?
 
Você tem um cômodo pré construído para ser transformado em um banheiro. Você pede para que o serviço seja feito, ou seja, fazer as instalações elétricas, hidráulicas, piso, revestimento, enfim, tudo para que o banheiro fique em condições de uso. Mas você conhece o rapaz que vai fazer o serviço, ele foi indicado por um amigo. Ele fez um serviço na casa desse seu amigo que ficou maravilhoso. Então, você confia, fala mais ou menos o que quer e quando volta... tchan tchan tchan
O cara muito mal rejuntou o banheiro e disse que esta pronto. Mas peraí, e o chuveiro? E o basculante? E o teto que ficou manchado?
E agora? Você vai colocar uma faca no pescoço do cara e dizer faz aí! Você já está estressado, porque a obra demorou mais do que o previsto, você já pagou uma parte e o camarada diz na sua cara... Mas a senhora não falou que era para fazer isso tudo. Consegue entender o X da questão?
 
Por isso, estou relacionando cada detalhe do que deverá ser feito. E cada coisa deverá ter seu prazo de termino.
 
Outra decisão que tomei foi fazer a reforma por partes, parece filme de terror, mas se for pensar direitinho é.
 
Não quero sair quebrando tudo e depois não sei nem onde exatamente estão trabalhando. Isso para eles pode ser até bom, mas eu não caio mais. Eles vão mexendo aqui e ali e não terminam nada, você acha que a obra está andando, mas na verdade eles já estão enrolados.
 
Depois das pesquisas que fiz, achei melhor fazer assim. Só passarão para outra área depois que terminarem a que estão. E dentro de cada área quero que façam um cômodo por vez. Pode parecer loucura, mas assim fica melhor para você controlar tudo. Assim você consegue saber se ele esta enrolando ou trabalhando, controlar o material utilizado, não desperdiçar material, por fim, controla os gastos. Muitas vezes eles pedem material que nem vão usar nas primeiras semanas.
 
Outro ponto que achei positivo nessa separação de áreas, é que se você não ficar satisfeito e quiser dispensar a mão de obra, você não está preso a ele, pois desde o início você deixou claro que faria por partes.
 
Outro ponto importante é a despesa que você tem e que muitas das vezes nos pegam de surpresa e ficamos apertados. Se optarmos em fazer por partes, fica mais fácil também, pois você pode parar a qualquer momento, dar uma respirada e depois retomar.
 
Outra coisa que precisa ficar bastante esclarecida são os prazos para pagamento. Existem vários tipos de contrato de trabalho. Existe os meio a meio, onde você paga 50% no início e os outros 50% na entrega da obra concluída. Existe também aqueles que fixam parcelas e adequam ao período que ficou estimado para a obra. Nesse caso você corre um grande risco de acabar de pagar e a obra continuar. E um jeito que me agradou bastante e que combina com meu projeto "por partes". O orçamento é dividido por cada área trabalhada e a cada área terminada efetuamos o pagamento referente a mesma. Acho mais coerente!
 
Não tem um ditado que diz que o combinado não sai caro? É bem por aí.
 
Além do relatório da reforma estou montando uma planilha onde eu possa lançar o responsável pelo serviço, o tipo de serviço, detalhe do serviço, custo e prazo.
Além de pedreiros, pintores, enfim, toda equipe de uma construtora ainda temos os serviços por fora, como marceneiro, serralheiro, vidraçaria, jardinagem e etc. Assim você consegue relacionar quem esta prestando o serviço e o que exatamente esta sendo feito e claro, o prazo de entrega.
  
É importante, também, criar uma agenda com todos esses contatos para se ter a mão. Além dos prestadores de serviço, lojas fornecedoras de material e até mesmo um fornecedor de quentinhas. nunca se sabe.
 
Por enquanto estou me organizando, ainda não começamos a reforma. Ainda não tenho um orçamento concreto dos serviços, muito menos noção de gastos com material. Aliás isso é um outro assunto que provavelmente voltarei a falar. É preciso pesquisar bastante antes de comprar, mas fica inviável ficar comprando pingado em cada lugar. Então acredito que o ideal é encontrar uma loja que possa le oferecer um bom desconto, mediante você comprar em grande quantidade porem com entrega prorrogadas de acordo com a sua necessidade. Assim você não desperdiça material. outros materiais mais delicados, como de acabamento fica difícil encontrar tudo no mesmo lugar, aí, não tem jeito. Mas mesmo assim, pesquisem.
 
Então, papel e caneta na mão, relacionem todas as necessidades de acordo com cada cômodo e depois criem seus relatórios. 
 
 
Mãos à obra!